Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05302022031000192 192 Nº 47, quinta-feira, 10 de março de 2022 ISSN 1677-7069 Seção 3 SICOOB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – SICOOB DTVM CNPJ:07.397.614/0001-06 - SIG - Qd 6 - LOTE 2080 - SaLa 201 - BraSíLIa - dF b. Riscos de mercado e de variação das taxas de juros As diretrizes para gerenciamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros encontram-se registra- das na Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Mercado, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. A estrutura de gerenciamento do risco de mercado e de variação das taxas de juros do Banco Sicoob é compa- tível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos. O Banco Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento de riscos de mercado e de variação das taxas de juros, com objetivo de assegurar que o risco seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declara- ção de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais. O sistema de mensuração, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros adotado pelo Banco Sicoob baseia-se na aplicação de ferramentas amplamente difundidas, fundamentadas nas melhores práticas de gerenciamento de risco, abrangendo a totalidade das posições do banco. Para as parcelas de risco de mercado da carteira de negociação RWAjur1, RWAjur2, RWAjur3, RWAjur4, RWA- cam, RWAcom e RWAacs são utilizadas metodologias padronizadas, de acordo com os normativos do Banco Central do Brasil. O gerenciamento do risco de variação das taxas de juros para a carteira bancária (IRRBB) utiliza as boas práticas e modelos consolidados de avaliação. No processo de gerenciamento do risco são utilizadas as abordagens de valor econômico e resultado da intermediação financeira. a) abordagens de valor econômico (EVE): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o valor presente dos fluxos de caixa dos instrumentos classificados na carteira bancária da instituição; b) abordagens de resultado de intermediação financeira (NII): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o resultado de intermediação financeira da carteira bancária da instituição. O acompanhamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros é realizado por meio da apreciação de relatórios periódicos elaborados pela área especializada e remetidos aos órgãos de governança, comitês e alta administração que evidenciem, no mínimo: a) o valor do risco e o consumo de limite da carteira bancária, nas abordagens de valor econômico e resultado de intermediação financeira; b) o valor do risco e o consumo de limite da carteira de negociação, nas abordagens padronizadas do Banco Central do Brasil - BCB; c) análise de descasamentos entre os fluxos de ativos e passivos, segregados por prazos e fatores de riscos; d) limites máximos do risco de variação das taxas de juros; e) análise de sensibilidade para avaliar o impacto no valor de mercado dos fluxos de caixa da carteira, quando submetidos ao aumento paralelo de 1 (um) ponto-base na curva de juros; f) resultado das perdas e ganhos embutidos (EGL); g) testes de estresse; h) plano de contingência. Em complemento, são realizados testes de estresse da carteira bancária e de negociação para avaliar a sensibi- lidade do risco aos limites definidos na RAS. c. Risco de liquidez As diretrizes para gerenciamento do risco de liquidez encontram-se registradas na Política Institucional de Ge- renciamento da Centralização Financeira e Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez, aprova- das pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez do Banco Sicoob é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos. O Banco Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento de risco liquidez, com objetivo de assegurar que o risco das entidades seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais. O gerenciamento de risco de liquidez do Banco Sicoob atende aos aspectos e padrões previstos nos normativos emitidos pelos órgãos reguladores, aprimorados e alinhados permanentemente às boas práticas de gestão. Os instrumentos de gestão do risco de liquidez utilizados são: a) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos remetidos aos órgãos de governança, comitês e alta administração que evidenciem, no mínimo: • limite mínimo de liquidez; • fluxo de caixa projetado; • aplicação de cenários de estresse; • definição de planos de contingência. b) realização de testes de avaliação dos sistemas de controle do risco de liquidez; c) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de liquidez; d) existência de plano de contingência contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar perdas decorrentes do risco de liquidez. São realizados testes de estresse em diversos cenários, com o objetivo de identificar eventuais deficiências e situações atípicas que possam comprometer a liquidez do Banco Sicoob. No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos de identificação de riscos, de curto e longo prazo, considerando os possíveis impactos na liquidez do conglomerado do Banco Sicoob. Como mecanismo de controle para avaliação da efetividade do plano de contingência, trimestralmente, são testadas as principais medidas com o intuito de avaliar a capacidade de geração de liquidez. d. Risco operacional e risco de imagem As diretrizes para gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Ge- renciamento do Risco Operacional, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê proce- dimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento de risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, documentação e armazenamento de informações de perdas ope- racionais e de recuperação de perdas operacionais, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. As perdas operacionais são comunicadas à área Risco Operacional e GCN – Gestão de Continuidade de Negó- cios, que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico. O gerenciamento do risco de imagem é realizado por meio do monitoramento dos canais de comunicação ins- titucionais para mensurar a satisfação e qualidade no atendimento (Ouvidoria, SAC), o atendimento em prazos regulamentares do Banco Central do Brasil (Sistema de Registro de Demandas do Cidadão - RDR) e a classificação reputacional frente ao mercado pelo público em geral (Reclame Aqui e redes sociais). e. Risco socioambiental As diretrizes para gerenciamento do risco socioambiental encontram-se registradas na Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento do risco socioambiental consiste na avaliação dos potenciais impactos socioam- bientais negativos, inclusive em relação ao risco de reputação, conforme elegibilidade dos tomadores de crédito: a) setores de atuação de maior exposição ao risco socioambiental; b) linhas de empréstimos e financiamentos de maior exposição ao risco socioambiental; c) operações de crédito de maior exposição ao risco socioambiental. As propostas de contrapartes autuadas por crime ambiental são analisadas por alçada específica. O Banco Sicoob não realiza operações com contrapartes que constem no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo ou infantil. f. Risco de conformidade As diretrizes para gerenciamento do risco de conformidade encontram-se registradas na Política Institucional de Controles Internos e Conformidade, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O Banco Sicoob possui funcionários dedicados exclusivamente à aplicação da política e dos procedimentos es- pecíficos. Atuam também como consultores com a missão de prestar as informações necessárias para que seja efetivamente implementado o processo de conformidade. g. Risco de estratégia O Banco Sicoob desdobra a sua orientação estratégica de agregar fatores de competitividade às cooperati- vas do Sicoob, posicionando-se como ente sistêmico gestor de produtos e serviços financeiros, a exemplo dos seguintes: • Pagamentos; • Crédito; • Administração de recursos de terceiros; • Centralização financeira; • Previdência; • Seguros; • Cartões; • Adquirência; • Consórcios; • Digitalização; • Investimentos; • Câmbio e comércio exterior; • Derivativos Agropecuários. h. Risco de Continuidade de Negócios As diretrizes para gerenciamento do risco de continuidade de negócios encontram-se registradas na Política Ins- titucional de Gestão de Continuidade de Negócios, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gestão de continuidade de negócios se desenvolve com base nas seguintes atividades: a) identificação da possibilidade de paralisação das atividades; b) avaliação dos impactos potenciais (resultados e consequências) que possam atingir a entidade, provenientes da paralisação das atividades; c) definição de estratégia de recuperação para a possibilidade da ocorrência de incidentes; d) continuidade planejada das operações (ativos, inclusive pessoas, sistemas e processos), considerando proce- dimentos para antes, durante e após a interrupção; e) transição entre a contingência e o retorno à normalidade (saída do incidente). O CCS realiza a Análise de Impacto (AIN) para identificação dos processos críticos sistêmicos, com o objetivo de de- finir estratégias para a continuidade desses processos e, assim resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e imagem. São elaborados, anualmente, os Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recupe- ração de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a sua efetividade. i. Risco de Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo As diretrizes para gerenciamento do risco de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo encontram-se registradas na Política Institucional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métricas e ações padro- nizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) tem como objetivo detectar, por meio de informações constantes do Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financia- mento do Terrorismo, comportamentos, situações e operações atípicas. O processo de PLD/FT compreende as seguintes etapas: a) Monitorar; b) Selecionar; c) Registrar, analisar e diligenciar; d) Comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf); e) Emitir relatórios gerenciais. A prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo tem o objetivo de mitigar os riscos da prática de ilícitos com utilização da estrutura do Sicoob e zelar pela imagem/reputação. j. Risco Cibernético As diretrizes para gerenciamento do risco cibernético encontram-se registradas na Política Institucional de Segu- rança Cibernética, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, que prevê procedimentos, métri- cas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento de risco cibernético se desenvolve com base nas seguintes atividades: a) definição de diretrizes para a segurança do espaço cibernético relacionadas à capacidade do Banco Sicoob de prevenir, detectar e reduzir a vulnerabilidade a incidentes relacionados com o ambiente cibernético; b) proteção das informações sob responsabilidade das empresas preservando a confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade; c) prevenção de eventuais interrupções, totais ou parciais, dos serviços de TI acessados pelas empresas e pelos clientes/cooperados e, no caso de ocorrência de interrupção, a redução dos impactos dela resultantes; d) tratamento e prevenção de incidentes de segurança cibernética; e) formação e qualificação dos recursos humanos necessários à área de segurança cibernética; f) promoção do intercâmbio de conhecimentos entre as demais instituições financeiras, órgãos e entidades públicas a respeito da segurança cibernética; g) estabelecimento de plano de ação e de resposta a incidentes, revisado anualmente; h) definição de diretrizes para a classificação das informações, mantidas em meio eletrônico ou físico, de acordo com os requisitos de proteção esperados em termos de sigilo, valor, requisitos legais, sensibilidade e necessi- dades do negócio, de modo que busquem assegurar a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados e dos sistemas de informação utilizados. II. Gerenciamento de capital O gerenciamento de capital do conglomerado Banco Sicoob é um processo contínuo e com postura prospectiva, que tem por objetivo avaliar a necessidade de capital de suas instituições, considerando os objetivos estratégi- cos do conglomerado para o horizonte mínimo de três anos. As diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital estão contidas na Política Institucional de Gerenciamento de Capital do Sicoob, à qual o conglomerado Banco Sicoob aderiu formalmente por decisão do seu Conselho de Administração. O processo do gerenciamento de capital é composto por um conjunto de metodologias que permitem ao con- glomerado Banco Sicoob identificar, avaliar e controlar as exposições relevantes, de forma a manter o capital compatível com os riscos incorridos. Dispõe de um plano de capital específico, prevendo metas e projeções de capital que consideram os objetivos estratégicos para o horizonte mínimo de três anos, as principais fontes de capital e o plano de contingência, e adicionalmente, são realizadas simulações de eventos severos e condições extremas de mercado, cujos resulta- dos e impactos na estrutura de capital são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração. O processo de gerenciamento de capital é avaliado anualmente pela Auditoria Interna. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontram-se disponíveis no sítio do Banco Sicoob (www.ban- coob.com.br) o relatório descritivo das estruturas de gerenciamento de riscos e de gerenciamento de capital e o relatório de gerenciamento de riscos – Pilar III. 5. Patrimônio líquido e resultado do exercício O patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2021 é de R$ 7,6 milhões. O lucro líquido no exercício foi de R$ 2,4 milhões, com retorno anualizado de 38,58% sobre o patrimônio líquido. 6. Adequação das operações realizadas com os objetivos estratégicos de longo prazo No plano de negócios do SICOOB DTVM apresentado ao BACEN foram traçados os seguintes objetivos estraté- gicos de longo prazo: a) Desenvolvimento de portfólio de produtos e serviços abrangentes dentro das necessidades no sistema coo- perativo brasileiro; b) Atuação, também, na cadeia produtiva das cooperativas de crédito (fornecedores, associados, empresas dos associados) e nas demais cooperativas de crédito (por exemplo: sistema Unicred) e cooperativas de produção; c) Estar entre as 50 maiores DTVM do mercado. As operações realizadas pelo SICOOB DTVM para cumprimento dos objetivos estratégicos permitiram alcançar volume administrado de R$ 47,5 bilhões em 31/12/2021, distribuídos em 15 fundos de investimento e 16 cartei- ras administradas. Esse valor está em linha com o patrimônio líquido orçado para o encerramento do exercício de 2021. 7. Agradecimentos Agradecemos aos cotistas, pela confiança na atual administração, ao BANCO SICOOB, ao Sicoob Confederação, às cooperativas centrais e singulares do Sicoob, pelo trabalho executado em parceria, e aos colaboradores do SICOOB DTVM, pela dedicação e compromisso. A AdministraçãoFechar