DOEAM 28/07/2020 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            Manaus, terça-feira, 28 de julho de 2020 | Publicações Diversas | Pág 5
Diário Oficial do Estado do Amazonas
TECHNOS DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
CNPJ/MF nº 04.628.426/0001-45
O imposto diferido não é reconhecido para: • Diferenças temporárias sobre o reconhecimen-
to inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja uma combinação de negócios 
e que não afete nem o lucro ou prejuízo tributável nem o resultado contábil; • Diferenças 
temporárias relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos 
sob controle conjunto, na extensão que a Companhia seja capaz de controlar o momento da 
reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não será rever-
tida em futuro previsível; e • Diferenças temporárias tributáveis decorrentes do reconheci-
mento inicial de ágio. Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais 
e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que 
lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Os lucros tri-
butáveis futuros são determinados com base na reversão de diferenças temporárias tributá-
veis relevantes. Se o montante das diferenças temporárias tributáveis for insuficiente para 
reconhecer integralmente um ativo fiscal diferido, serão considerados os lucros tributáveis 
futuros, ajustados para as reversões das diferenças temporárias existentes, com base nos 
planos de negócios da controladora e de suas subsidiárias individualmente. Ativos fiscais 
diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua re-
alização não seja mais provável. Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com 
base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem rever-
tidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. A mensuração 
dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias decorrentes da 
maneira sob a qual a Companhia espera recuperar ou liquidar seus ativos e passivos. Ativos 
e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos. 
2.18. Benefícios a empregados. a. Participação dos empregados nos lucros. A Compa-
nhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma 
fórmula que leva em conta o indicador de performance e rentabilidade da Companhia, na 
forma estabelecida em acordo sindical, e desempenho de cada funcionário ou departamento, 
mensurada em função do alcance de metas anuais estabelecidas no início de cada exercício. 
A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há 
uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation). As 
provisões intermediárias são constituídas com base nas projeções de resultado e do paga-
mento a ser feito ao final do ano, considerando a parcela desse resultado atual atribuível ao 
resultado do exercício. b. Plano de opção de compra de ações - stock options. A Compa-
nhia possui planos de remuneração com base em ações a parte de seus executivos, liquida-
dos com ações disponíveis, segundo os quais a Companhia recebe os serviços desses exe-
cutivos como contraprestação por instrumentos de patrimônio líquido (opções) da Compa-
nhia, que somente poderão ser exercíveis depois de respeitados prazos específicos de ca-
rência. O valor justo dos serviços do empregado, recebido em troca da outorga de opções, é 
reconhecido como despesa. O valor total a ser debitado é determinado mediante a referência 
ao valor justo das opções outorgadas, excluindo o impacto de quaisquer condições de aqui-
sição de direitos com base no serviço e no desempenho que não são do mercado. As condi-
ções de aquisição de direitos que não de mercado estão incluídas nas premissas sobre a 
quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos. O valor total da despesa é reco-
nhecido durante o período no qual o direito é adquirido (vesting period); período durante o 
qual as condições específicas de aquisição de direitos devem ser atendidas. Na data do ba-
lanço, a entidade revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser 
adquiridos com base nas condições de aquisição de direitos que não são do mercado. Esta 
reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais da quantidade de opções, se houver, 
na demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no patrimônio líquido. Os va-
lores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis, são cre-
ditados no capital social (valor nominal) e na reserva de ágio, se aplicável, quando as opções 
são exercidas. As contribuições sociais a pagar em conexão com a concessão das opções de 
ações são consideradas parte integrante da própria concessão, e a cobrança será tratada 
como uma transação liquidada em dinheiro. c. Outros benefícios. A Companhia oferece 
ainda outros benefícios aos seus funcionários como: assistência médica, seguro de vida, vale 
refeição ou refeição em refeitório e auxilio educação, independentemente do nível hierárqui-
co. Adicionalmente, de acordo com a localidade do funcionário e seu nível hierárquico, ofere-
cemos benefícios adicionais tais como estacionamento e aparelho de telefonia móvel. As 
despesas relacionadas a esses benefícios são reconhecidas na demonstração do resultado, 
quando incorridas. A Companhia não oferece qualquer tipo de benefício pós-emprego aos 
seus funcionários. 2.19. Capital social. As ações ordinárias são classificadas no patrimônio 
líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções 
são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado. 2.20. Ações 
em tesouraria. Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesoura-
ria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é 
reconhecido na demonstração do resultado na compra, venda, emissão ou cancelamento 
dos instrumentos patrimoniais próprios da Companhia. Qualquer diferença entre o valor con-
tábil e a contraprestação é reconhecida em outras reservas de capital. 2.21. Reconhecimen-
to da receita. a. Venda de produtos. A receita é reconhecida quando os produtos são entre-
gues e aceitos pelos clientes em suas instalações. A receita é reconhecida na medida em que 
seja altamente provável que uma reversão significativa no valor da receita acumulada reco-
nhecida não ocorrerá. Portanto, o valor da receita reconhecida é ajustado para as devoluções 
esperadas, que são estimadas com base nos dados históricos. Nessas circunstâncias, um 
passivo de devolução e um direito de recuperar o ativo a ser devolvido são reconhecidos. O 
direito de recuperar as mercadorias a serem devolvidas é mensurado ao valor contábil origi-
nal do estoque, menos os custos esperados de recuperação. O passivo de reembolso está 
incluído em outros passivos e o direito de recuperar os produtos devolvidos é incluído em 
estoques. A Companhia reavalia sua expectativa de devoluções na data do balanço, atuali-
zando os valores do ativo e do passivo. b. Vendas de serviços. A Companhia presta serviços 
de assistência técnica para os relógios das marcas sob a sua administração, nas suas diver-
sas unidades espalhadas pelo Brasil. A receita de prestação de serviços de assistência téc-
nica é baseada em preço fixo e reconhecida no período em que os serviços são prestados. c. 
Receita financeira. A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando 
o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação 
a um contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que 
corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do 
instrumento.  Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às 
contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada 
pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa 
original do contas a receber. 2.22. Distribuição de dividendos. A distribuição de dividendos 
para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas informações contá-
beis da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia, que 
prevê o pagamento de dividendo mínimo obrigatório de 25%. Qualquer valor acima do míni-
mo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em 
Assembleia Geral. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na de-
monstração de resultado. 2.23. Subvenções governamentais. Subvenções governamen-
tais são reconhecidas quando houver razoável certeza de que o benefício será recebido e 
que todas as correspondentes condições serão satisfeitas. Quando o benefício se refere a 
um item de despesa, é reconhecido como receita ao longo do período do benefício, de forma 
sistemática em relação aos custos cujo benefício objetiva compensar. Quando o benefício se 
referir a um ativo, é reconhecido como receita diferida e lançado no resultado em valores 
iguais ao longo da vida útil esperada do correspondente ativo. 2.24. Ajuste a valor presente 
de ativos e passivos. Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados mo-
netariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente 
de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se consi-
derado relevante em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas toma-
das em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presen-
te é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explí-
cita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. 2.25. Mudanças nas 
principais políticas contábeis. CPC 06(R2) / IFRS 16 - Arrendamentos a partir de 1º de 
janeiro de 2019. A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos 
no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de 
uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento 
que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções estão 
disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do ar-
rendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classi-
ficar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de 
arrendamento existentes, incluindo o CPC 06/IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil 
e o ICPC 03/IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27 Aspectos Complementares das Operações de Arren-
damento Mercantil. (i) Arrendamentos em que a Companhia é um arrendatário. A Companhia 
passou a reconhecer novos ativos e passivos para seus arrendamentos operacionais (Nota 
explicativa 11 e 14). A natureza das despesas relacionadas àqueles arrendamentos muda 
porque a Companhia passou a reconhecer um custo de depreciação de ativos de direito de 
uso e despesa de juros sobre obrigações de arrendamento. A Companhia anteriormente re-
conhecia uma despesa linear de arrendamento operacional durante o prazo do arrendamen-
to, e reconhecia ativos e passivos na medida em que havia uma diferença temporal entre os 
pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhecidas. (ii) Transição. A Com-
panhia aplicou o CPC 06(R2) / IFRS 16 inicialmente em 1º de janeiro de 2019, utilizando a 
abordagem retrospectiva modificada. A Companhia não identificou ajustes no saldo de aber-
tura que impactasse os lucros acumulados em 1º de janeiro de 2019. A Companhia aplicou o 
expediente prático com relação à definição de contrato de arrendamento na transição. Isso 
significa que aplicou o CPC 06(R2) / IFRS 16 a todos os contratos celebrados antes de 1º de 
janeiro de 2019 que eram identificados como arrendamentos de acordo com o CPC 06(R1)/
IAS 17 e a ICPC 03/IFRIC 4. IFRIC 23 - Incerteza sobre Tratamentos de Impostos sobre 
o Lucro. Esclarece a contabilização de posições fiscais que ainda não foram aceitas pelas 
autoridades fiscais. Tanto o IAS - 12/CPC 32 - Tributos sobre o Lucro quanto a nova interpre-
tação IFRIC 23 se aplicam somente ao Imposto de Renda e Contribuição Social. A IFRIC 23 
não introduz novas divulgações, mas reforça a necessidade de cumprir os requisitos de divul-
gação existentes sobre (i) julgamentos realizados; (ii) premissas ou outras estimativas utiliza-
das; e (iii) o impacto potencial de incertezas que não estejam refletidas nas demonstrações 
financeiras. A Companhia avaliou e não identificou impactos relevantes em suas demonstra-
ções financeiras individuais e consolidadas decorrente dessa interpretação. Outras altera-
ções em vigor não são relevantes para a Companhia.
3. ESTIMATIVAS CRÍTICAS NA APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na 
experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, con-
sideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz 
estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes rara-
mente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apre-
sentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores 
contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo: 
Perda (impairment) estimada de ágio. Anualmente, a Companhia testa potenciais perdas 
(impairment) de ágio e intangíveis de vida útil indefinida, de acordo com a política contábil 
apresentada na Nota explicativa 2.13. Os valores recuperáveis dos intangíveis foram de-
terminados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas, ou 
pelo valor justo menos as despesas necessárias a essa venda. A Companhia utilizou como 
metodologia para a determinação do valor recuperável, o valor em uso, e comparou com o 
valor justo, líquido de despesa de venda para fins de determinar qual o valor recuperável 
para ser utilizado para fins de cálculo do impairment do ágio. Os ágios foram alocados a uma 
única unidade geradora de caixa (UGC). Em 31 de dezembro de 2019 e 2018 a Companhia 
utilizou para cálculo do valor recuperável o método de fluxo de caixa descontado. O resulta-
do indica valor recuperável inferior ao valor contábil, consequentemente foi registrada perda 
por impairment de ágio, conforme detalhado na Nota explicativa 10. Provisão para contin-
gências. As provisões para contingências são registradas e/ou divulgadas, a menos que 
a possibilidade de perda seja considerada remota pela administração. Essas avaliações e 
estimativas da administração são realizadas considerando a posição de nossos consultores 
jurídicos. As contingências estão divulgadas na Nota explicativa16. O registro contábil de 
uma provisão para contingência na data das demonstrações financeiras é feito quando o 
valor da perda pode ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, a resolução de uma 
contingência ocorre quando um ou mais eventos futuros são observados. Tipicamente, a 
ocorrência desses eventos (tais como decisões judiciais finais) independe da atuação da 
administração, dificultando a precisão das estimativas contábeis acerca da data de con-
clusão desses eventos. A avaliação de tais passivos exige a necessidade de estimativas 
e julgamentos significativos da administração quanto aos resultados dos eventos futuros. 
Provisão para perda e/ou obsolescência de estoques. A provisão para perda e/ou ob-
solescência de estoques é registrada quando a administração da Companhia avalia que o 
valor de custo de seus estoques está registrado por valor superior ao seu valor recuperável. 
A provisão para perda e/ou obsolescência de estoques está descrita na Nota explicativa 8. 
A análise da recuperabilidade dos saldos de estoques requer uma avaliação criteriosa da 
administração que avalia, continuamente, a cada data de reporte, a recuperabilidade de 
seus estoques. O registro de perda de estoques, envolve a avaliação da administração e 
julgamentos críticos relativos, principalmente, a obsolescência e avaliação do valor de cus-
to ou mercado. No caso de obsolescência, mensalmente a administração da Companhia, 
baseada em dados históricos e prognósticos futuros, avalia a necessidade de se comple-
mentar ou reverter a provisão para perda por obsolescência. A administração avalia ainda, 
o valor dos seus estoques com base no custo ou valor de mercado (recuperável), dos dois o 
menor. Caso o valor de mercado determinado com base em custo de reposição ou de ven-
da, dependendo de peça em produção ou produto acabado, seja inferior ao valor de custo, 
a Companhia constitui provisão para perda. A provisão para perda e/ou obsolescência de 
estoques é reconhecida na demonstração do resultado como custo dos produtos vendidos/
serviços prestados. Perdas de créditos esperadas para o contas a receber. As perdas de 
crédito esperadas foram calculadas com base na experiência de perda de crédito real nos 
últimos três anos. Foi adotada a abordagem simplificada para o cálculo da provisão para 
perdas com créditos esperadas (PCE) sobre os recebíveis comerciais, por meio da matriz 
de provisão, onde são utilizadas as taxas de inadimplência históricas sobre o fluxo de caixa 
esperado do contas a receber. Valor justo dos derivativos e outros instrumentos finan-
ceiros. O valor dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos 
é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento 
para escolher diversos métodos e definir as premissas e se baseiam principalmente nas 
condições de mercado existentes na data de balanço (Nota explicativa 26.3).
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Controladora
Consolidado
2019
2018
2019
2018
Caixa e numerário em trânsito
155
152
1.671
1.113
Depósitos bancários de curto prazo
8.011
6.410
8.103
6.705
Operações de renda fixa (a)
28.803
46.941
44.323
62.018
36.969
53.503
54.097
69.836
(a) Os saldos mantidos como equivalentes de caixa são remunerados em média de 95% a 
105% do Cerificados de Depósitos Interbancários (CDI), e mantidos em instituições de pri-
meira linha, não possuindo quaisquer restrições ou penalizações por resgates antecipados. 
A Companhia utiliza tais instrumentos na gestão de caixa, visando atender compromissos 
de curto prazo.
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO

                            

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