DOEAM 28/07/2020 - Diário Oficial do Estado do Amazonas - Tipo 1

                            Manaus, terça-feira, 28 de julho de 2020 | Publicações Diversas | Pág 7
Diário Oficial do Estado do Amazonas
TECHNOS DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
CNPJ/MF nº 04.628.426/0001-45
Ltda., representando três lojas próprias no estado do Rio de Janeiro. O ágio de R$20.831 
que surgiu da aquisição é atribuível basicamente às economias de escala esperadas da 
combinação das operações da Companhia e das unidades Touch. Testes de verificação de 
impairment para ativos tangíveis e intangíveis de vida útil indefinida incluindo o ágio 
por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). A Companhia avaliou a recuperação 
do valor contábil dos ágios reconhecidos por expectativa de rentabilidade futura com base 
no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para a sua Unidade 
Geradora de Caixa (UGC). O processo de estimativa do valor em uso envolve a utilização de 
premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor 
estimativa da Companhia aprovada pela Administração. Premissas e critérios gerais. Os 
cálculos de valor em uso utilizam projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos fi-
nanceiros aprovados pela Diretoria Executiva. A Companhia estima que o valor justo líquido 
de despesas de alienação, sejam inferiores ao valor em uso, razão pela qual este foi utiliza-
do para a apuração do valor recuperável. Para o cálculo do valor recuperável foram utiliza-
das projeções de volumes de vendas, preços médios e custos operacionais realizadas pelos 
setores comerciais e de planejamento para os próximos 5 anos, considerando participação 
de mercado, variação de preços internacionais, evolução do dólar, inflação e PIB, com base 
em relatórios de mercado. Também foram considerados a necessidade de capital de giro e 
investimentos para manutenção dos ativos testados. Conforme o pronunciamento contábil 
e observando as orientações definidas pela CVM, os cenários utilizados nos testes devem 
considerar o histórico recente de resultados assim como premissas razoáveis e fundamen-
tadas que representam a melhor estimativa da Companhia para os resultados e a geração 
de caixa futuros, principalmente considerando um maior foco no core business e evidências 
externas. Estimativas projetadas de negócios adjacentes que representam um maior po-
tencial de crescimento porém associados a um maior risco de execução, como franquias, 
novos produtos e novas marcas ou licenças foram considerados no modelo levando em 
consideração os riscos e incertezas quanto ao crescimento inerentes a esses negócios. As 
principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são como segue: • Receitas - As 
receitas foram projetadas entre 2020 e 2024 considerando a evolução do Produto Interno 
Bruto (PIB) nacional, considerando um maior foco no core business e em qualificação da 
venda , com baixa contribuição de negócios incipientes. Também foram consideradas esti-
mativas preliminares de potenciais impactos do COVID-19 no consumo brasileiro em 2020 
e na retomada subsequente do mercado de relógios em específico. • Custos e despesas 
operacionais - Os custos e as despesas foram projetados com base no orçamento da Com-
panhia de 2020 desconsiderando reestruturações e projetos futuros não iniciados. • Inves-
timentos de capital - Os investimentos em bens de capital foram estimados considerando 
a infraestrutura necessária para viabilizar a oferta dos produtos, com base no histórico da 
Companhia. • Resultado operacional líquido médio: 14,8%. • Crescimento na perpetuidade: 
0,5% em termos reais. • Taxa de desconto (WACC): 10,01% em termos reais. As premissas-
-chave foram baseadas no histórico da Companhia, na estimativa de negócios adicionais, 
conforme mencionado acima, e consideram também premissas macroeconômicas funda-
mentadas com base em projeções do mercado financeiro, documentadas e aprovadas pela 
Administração da Companhia. O teste de recuperação dos ativos tangíveis e intangíveis da 
Companhia resultou na necessidade de reconhecimento de provisão para perda de ativos 
(provisão para impairment) no total de R$ 71.618 no exercício findo em 31 de dezembro de 
2019. A perda por desvalorização de ativos foi reconhecida contra o ágio por rentabilidade 
futura alocado à UGC. Análise de sensibilidade. Se a perpetuidade usada no cálculo fos-
se 0,5% menor que as estimativas da administração, em 31 de dezembro de 2019, e, da 
mesma forma, se a taxa de desconto aplicada aos fluxos de caixa descontados fosse 1 p.p. 
maior que as estimativas da Administração, a provisão para redução ao valor recuperável 
do ágio seria aproximadamente de R$ 115 milhões. A determinação de recuperabilidade dos 
ágios depende de certas premissas chaves conforme descritas anteriormente que são in-
fluenciadas pelas condições macroeconômicas e de mercado vigentes no momento em que 
essa recuperabilidade é testada e, dessa forma, não é possível determinar se perdas adicio-
nais de recuperabilidade ocorrerão no futuro e, caso ocorram, se estas seriam materiais.A 
Companhia continuará monitorando as premissas-chave do segmento de negócio. 
11. IMOBILIZADO
Controladora
Terrenos Edificações
Benfeitorias em 
imóveis de terceiros
Equipamentos e  
instalações Veículos Móveis e utensílios Direito de Uso Ativo
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2017
107
9.342
1.722
3.072
5.138
11.910
-
31.291
Aquisições
-
343
1.447
1.397
1.777
3.674
-
8.638
Transferências
-
-
2
-
-
(2)
-
-
Impairment
-
-
-
5
-
2
-
7
Alienações – custo
-
(220)
(4.781)
(433)
(1.749)
(1.171)
-
(8.354)
Alienações – depreciação
-
-
4.757
83
363
698
-
5.901
Depreciação
-
(520)
(1.014)
(867)
(538)
(2.260)
-
(5.199)
Saldo em 31 de dezembro de 2018
107
8.945
2.133
3.257
4.991
12.851
-
32.284
Custo
107
20.159
8.154
11.707
5.963
26.111
-
72.201
Depreciação
-
(11.214)
(6.021)
(8.450)
(972)
(13.260)
-
(39.917)
Saldo em 31 de dezembro de 2018
107
8.945
2.133
3.257
4.991
12.851
-
32.284
Aquisições
-
206
156
949
350
2.418
4.958
9.037
Transferências - custo
-
-
-
-
(3.766)
-
3.766
-
Transferências - depreciação
-
-
-
-
473
-
(473)
-
Reversão de Impairment
-
-
-
5
-
2
-
7
Alienações - Custo
-
-
-
-
(1.411)
(66)
(72)
(1.549)
Alienações - depreciação
-
-
-
-
415
48
20
483
Depreciação
-
(544)
(1.039)
(880)
(305)
(2.490)
(1.904)
(7.162)
Saldo em 31 de dezembro de 2019
107
8.607
1.250
3.331
747
12.763
6.295
33.100
Custo
107
20.365
8.310
12.661
1.136
28.465
8.652
79.696
Depreciação
-
(11.758)
(7.060)
(9.330)
(389)
(15.702)
(2.357)
(46.596)
Saldo em 31 de dezembro de 2019
107
8.607
1.250
3.331
747
12.763
6.295
33.100
Consolidado
Terrenos Edificações
Benfeitorias em 
imóveis de terceiros
Equipamentos e 
instalações Veículos Móveis e utensílios Direito de Uso Ativo
Total
Saldo em 31 de dezembro de 2017
137
9.161
4.772
3.623
5.167
12.007
-
34.867
Aquisições
-
344
3.041
1.441
1.777
3.914
-
10.517
Transferências
-
-
-
-
-
-
-
-
Impairment
-
-
-
5
-
-
-
5
Alienações – custo
-
(220)
(4.781)
(433)
(1.749)
(1.171)
-
(8.354)
Alienações – depreciação
-
-
4.757
83
372
698
-
5.910
Depreciação
-
(520)
(1.927)
(827)
(547)
(2.406)
-
(6.227)
Saldo em 31 de dezembro de 2018
137
8.765
5.862
3.892
5.020
13.042
-
36.718
Custo
137
19.979
15.650
12.334
5.993
27.122
-
81.215
Depreciação
-
(11.214)
(9.788)
(8.442)
(973)
(14.080)
-
(44.497)
Saldo em 31 de dezembro de 2018
137
8.765
5.862
3.892
5.020
13.042
-
36.718
Aquisições
-
416
315
961
350
2.587
7.688
12.317
Transferências – custo
-
-
-
-
(3.766)
-
3.766
-
Transferências – depreciação
-
-
-
-
473
-
(473)
-
Reversão de Impairment
-
-
-
3
-
-
-
3
Alienações – Custo
-
-
(6)
-
(1.412)
(86)
(72)
(1.576)
Alienações – depreciação
-
-
-
-
414
48
20
482
Depreciação
-
(543)
(2.051)
(915)
(303)
(2.646)
(2.494)
(8.952)
Saldo em 31 de dezembro de 2019
137
8.638
4.120
3.941
776
12.945
8.435
38.992
Custo
137
20.395
15.959
13.298
1.165
29.623
11.382
91.959
Depreciação
-
(11.757)
(11.839)
(9.357)
(389)
(16.678)
(2.947)
(52.967)
Saldo em 31 de dezembro de 2019
137
8.638
4.120
3.941
776
12.945
8.435
38.992
Em 31 de dezembro de 2019, o montante de despesa de depreciação foi alocado da seguinte 
forma no resultado do exercício: R$ 1.907 (em 2018 - R$ 1.880) em “Custo das vendas”, R$ 
5.625 (em 2018 - R$ 3.022) em “Despesas com vendas” e 1.420 (em 2018 - R$ 1.325) em “Des-
pesas Administrativas”. Aplica-se a taxa de depreciação a seguir: Edificações, 25% ao ano. 
Equipamentos e Instalações e veículos, 10% ao ano; Benfeitorias em imóveis de terceiros, de 
20% ao ano. Móveis e utensílios, de 20% ao ano. Direito de uso de ativo, 20% a 33% ao ano. 
12. ATIVOS NÃO CIRCULANTES MANTIDOS PARA VENDA
A Companhia é composto por três imóveis residenciais localizados nas cidades do Rio de 
Janeiro (dois) e São Luis do Maranhão (um) recebido por execução de garantia real de clien-
tes em 2017 e 2019, os quais a Empresa tem a intenção de venda. No exercício de 2019, 
não coube redução ao valor recuperável dos ativos, uma vez que os valores de mercado são 
compatíveis aos valores contábeis dos bens. 
13. EMPRÉSTIMOS
Em setembro de 2017, a Companhia obteve empréstimos bancários, junto a bancos de 
primeira linha, no valor de R$86.500 (equivalente a US$27.428), remunerado pela variação 
cambial mais taxa de juros média de 4,7% ao ano. Esse empréstimo teve fluxo de venci-
mento até 1º de outubro de 2019. O saldo atualizado dessa dívida em 31 de dezembro de 
2018 era de R$51.673. A dívida será declarada vencida antecipadamente se o quociente 
de divisão da dívida líquida pelo EBTIDA em dezembro de cada ano for inferior a 3,50 e se 
o quociente de divisão do EBTIDA pelo resultado financeiro for inferior a 1,50. Para esse 
último covenant, a Companhia encontra-se em descumprimento entretanto a dívida já está 
classificada no curto prazo. Esses recursos foram utilizados para liquidar uma dívida capta-
da em setembro de 2015. Essa dívida foi liquidada em outubro de 2019. Em maio de 2018, a 
Companhia obteve empréstimo bancário, em moeda estrangeira, junto a banco de primeira 
linha, no valor de R$10.198 (equivalente a US$2.900), remunerado pela variação cambial 
mais taxa de juros de 4,81% ao ano. Esse empréstimo tem fluxo de vencimento até 13 de 
abril de 2020. O saldo atualizado da dívida em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 2.462 (R$ 
8.499 em 31 de dezembro de 2018). Em junho de 2018, a Companhia obteve empréstimo 
bancário junto à FINEP - Financiadora de Inovação e Pesquisa, no valor total de R$36.137, 
remunerado em 100% da TJLP. Em junho de 2018 foi liberada a parcela de R$ 20.970. Este 
empréstimo tem fluxo de vencimento até junho de 2027. O restante do saldo será liberado 
em junho de 2019, R$ 10.393, e junho de 2020, R$ 4.774. Saldo atualizado da dívida em 31 
de dezembro de 2019 era de R$ 21.143 (R$ 20.169 em 31 de dezembro de 2018).O recurso 
disponibilizado pelo FINEP e ainda não aplicado no projeto é controlado em rubrica de Caixa 
Restrito no ativo circulante. Em agosto de 2018, a Companhia obteve empréstimo bancário, 
em moeda estrangeira, junto a banco de primeira linha, no valor de R$22.765 (equivalente 
a US$5.839), remunerado pela variação cambial mais taxa de juros de 4,48% ao ano. Esse 
empréstimo será pago em parcela única em 5 de fevereiro de 2020. O saldo atualizado da 
dívida em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 25.643 (R$ 23.246 em 31 de dezembro de 
2018). Em julho de 2019, a Companhia obteve empréstimo bancário, em moeda estran-
geira, junto a banco de primeira linha, no valor de R$ 10.000 (equivalente a EUR 2.358), 
remunerado pela variação cambial mais taxa de juros média de 1,52% ao ano, acrescida 
de Imposto de Renda de 25%. Esse empréstimo tem fluxo de vencimento até 14 de julho de 
2022. O saldo atualizado da dívida em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 10.718. Em julho 
de 2019, a Companhia obteve linha de crédito bancário na modalidade de Financiamento 
de Importação - FINIMP, em reais, junto a banco de primeira linha, no montante de R$ 9.397 
(equivalente a US$ 2.492), a ser liquidado em reais com remuneração pré-fixada de 8,67% 
ao ano. Esta linha de crédito tem fluxo de vencimento até 14 de julho de 2022. O saldo 
atualizado da dívida em 31 de dezembro de 2019 era de R$ 9.561. Em agosto de 2019, a 
Companhia obteve empréstimo bancário, em moeda estrangeira, junto a banco de primeira 
linha, no valor de R$ 10.291 (equivalente a US$ 2.657), remunerado pela variação cambial 
mais taxa de juros de 1,88% ao ano, adicionada de três meses de libor computada em base 
VÁLIDO SOMENTE COM AUTENTICAÇÃO

                            

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