Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152025072800016 16 Nº 140, segunda-feira, 28 de julho de 2025 ISSN 1677-7042 Seção 1 Hong Kong 0,0 100,0 0,0 0,0 134,5 [ R ES T . ] Panamá 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 [ R ES T . ] Estados Unidos 100,0 65,7 54,2 80,4 307,5 [ R ES T . ] Rússia 100,0 88,5 80,8 120,2 0,0 [ R ES T . ] Áustria 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 [ R ES T . ] Israel 100,0 92,8 71,5 121,5 0,0 [ R ES T . ] Outras (*) 100,0 90,2 83,1 170,3 0,0 [ R ES T . ] Total (exceto sob análise) 100,0 84,1 75,8 127,6 135,3 [ R ES T . ] Total Geral 100,0 83,8 75,5 128,0 123,9 [ R ES T . ] Demais Países: México, Argentina, Belarus, Turquia, Suécia, Chipre, Colômbia, Emirados Árabes Unidos e Lituânia. Fonte: RFB. Elaboração: DECOM. 445. Observou-se que o preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das origens investigadas diminuiu 21,1% de P1 para P2 e reduziu 9,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 81,8% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5houve diminuição de 11,7%. Ao se considerar todo o período de análise, o preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das origens investigadas revelou variação positiva de 14,4% em P5, comparativamente a P1. 446. Com relação à variação do preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das demais origens ao longo do período em análise, houve redução de 15,9% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível detectar retração de 9,8%. De P3 para P4 houve crescimento de 68,3%, e entre P4 e P5 houve elevação de 6,0%. Ao se considerar toda a série analisada, o preço médio (CIF US$/t) das importações brasileiras das demais origens apresentou expansão de 35,3%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). 447. Avaliando a variação de o preço médio das importações brasileiras totais no período analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 16,2%. É possível verificar ainda uma queda de 9,8% entre P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 69,4%, e entre P4 e P5, o preço médio (CIF US$/t) apresentou retração de 3,2%. Analisando-se todo o período, o preço médio das importações brasileiras totais apresentou expansão da ordem de 23,9%, considerado P5 em relação a P1. 5.2 Do mercado brasileiro, do consumo nacional aparente (CNA) e da evolução das importações 448. Para dimensionar o mercado brasileiro de anidrido ftálico, foram consideradas as quantidades vendidas no mercado interno informadas pela Petrom, líquidas de devoluções, bem como a quantidade informada pela Elekeiroz e as quantidades totais importadas apuradas com base nos dados oficiais da RFB, apresentadas no item anterior. Do Mercado Brasileiro, do Consumo Nacional Aparente e da Evolução das Importações (em número-índice) - [CONFIDENCIAL] / [RESTRITO] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Mercado Brasileiro Mercado Brasileiro {A+B+C} 100,0 97,2 138,1 104,6 103,1 [ R ES T . ] A. Vendas Internas - Indústria Doméstica 100,0 72,8 125,5 115,1 91,7 [ R ES T . ] B. Vendas Internas - Outras Empresas 100,0 92,5 130,9 143,4 105,5 [ R ES T . ] C. Importações Totais 100,0 187,9 190,0 27,8 140,9 [ R ES T . ] C1. Importações - Origem sob Análise 100,0 515,1 1003,2 42,0 2275,6 [ R ES T . ] C2. Importações - Outras Origens 100,0 171,4 149,0 27,1 33,4 [ R ES T . ] Participação no Mercado Brasileiro Participação das Vendas Internas da Indústria Doméstica {A/(A+B+C)} 100,0 74,9 90,9 110,1 88,9 [ R ES T . ] Participação das Vendas Internas de Outras Empresas {B/(A+B+C)} 100,0 95,3 94,8 137,1 102,3 [ R ES T . ] Participação das Importações Totais {C/(A+B+C)} 100,0 193,4 137,5 26,6 136,7 [ R ES T . ] Participação das Importações - Origem sob Análise {C1/(A+B+C)} 100,0 530,1 726,4 40,1 2207,2 [ R ES T . ] Participação das Importações - Outras Origens {C2/(A+B+C)} 100,0 176,4 107,9 25,9 32,4 [ R ES T . ] Consumo Nacional Aparente (CNA) CNA {A+B+C+D+E} 100,0 98,4 132,3 100,5 104,6 [ R ES T . ] D. Consumo Cativo 100,0 165,2 98,7 81,4 119,1 [ CO N F. ] E. Industrialização p/ Terceiros (Tolling) 100,0 0,0 0,0 0,0 125,6 [ CO N F. ] Participação no Consumo Nacional Aparente (CNA) Participação das Vendas Internas ID {A/(A+B+C+D+E)} 100,0 73,9 94,9 114,5 87,7 [ R ES T . ] Participação das Importações Totais {C/(A+B+C+D+E)} 100,0 190,9 143,6 27,6 134,8 [ R ES T . ] Participação das Importações - Origem sob análise {C1/(A+B+C+D+E)} 100,0 523,2 758,6 41,8 2175,7 [ R ES T . ] Participação das Importações - Outras Origens {C2/(A+B+C+D+E)} 100,0 174,1 112,7 26,9 31,9 [ R ES T . ] Participação do Consumo Cativo {D/(A+B+C+D+E)} 100,0 167,8 74,6 80,9 113,8 [ R ES T . ] Participação do Tolling {E/(A+B+C+D+E)} 100,0 0,0 0,0 0,0 120,0 [ R ES T . ] Representatividade das Importações da Origem sob Análise Participação no Mercado Brasileiro {C1/(A+B+C)} 100,0 530,1 726,4 40,1 2207,2 [ R ES T . ] Participação no CNA {C1/(A+B+C+D+E)} 100,0 523,2 758,6 41,8 2175,7 [ R ES T . ] Participação nas Importações Totais {C1/C} 100,0 274,1 528,1 151,0 1614,6 [ R ES T . ] F. Volume de Produção Nacional {F1+F2} 100,0 83,7 129,1 118,6 91,1 [ R ES T . ] F1. Volume de Produção - Indústria Doméstica 100,0 77,3 121,9 114,1 90,1 [ R ES T . ] F2. Volume de Produção - Outras Empresas 100,0 94,5 141,4 126,2 92,7 [ R ES T . ] Relação com o Volume de Produção Nacional {C1/F} 100,0 615,2 776,9 35,4 2498,7 [ R ES T . ] Fonte: RFB e Indústria Doméstica. Elaboração: DECOM. 449. Observou-se diminuição do mercado brasileiro de 2,8% entre P1 e P2 e aumento da ordem de 42,2% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de 24,3% entre P3 e P4, e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve nova redução, da ordem de 1,4%. Ao se considerar todo o período de análise, nota-se expansão de 3,1% no mercado brasileiro de anidrido ftálico em P5 em comparação com P1, mormente em virtude do crescimento do volume das importações da origem investigada, que superaram as quedas nas vendas internas da indústria doméstica e das importações das demais origens. 450. Observou-se que o indicador de participação da origem investigada no mercado brasileiro cresceu [RESTRITO] p.p. de P1 para P2 e aumentou [RESTRITO] p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de [RESTRITO] p.p. entre P3 e P4 e crescimento de [RESTRITO] p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de participação da origem investigada no mercado brasileiro revelou variação positiva de [RESTRITO] p.p. em P5, comparativamente a P1. 451. Para dimensionar o consumo nacional aparente (CNA) do anidrido ftálico, foram consideradas além das quantidades vendidas no mercado interno reportadas pela indústria doméstica, líquidas de devoluções, e as quantidades importadas totais, apuradas com base nos dados de importação fornecidos pela RFB, o consumo cativo e a industrialização para terceiros (tolling). 452. Ressalte-se que as vendas internas de anidrido ftálico da indústria doméstica apresentadas na tabela anterior incluem apenas as vendas de fabricação própria. 453. O consumo cativo de anidrido ftálico, [CONFIDENCIAL], apresentou as seguintes variações: +65,1% (de P1 a P2), -40,3% (de P2 a P3), -17,5% (de P3 a P4), e +46,3% (de P4 a P5). Considerando todo o período (P1 a P5), houve crescimento de 19,0%. 454. Em relação à industrialização para terceiros (tolling), a Petrom informou que realiza esse serviço para a [CONFIDENCIAL]. Nessa operação, [CONFIDENCIAL]. Cabe ressaltar que no período completo (P1 a P5), [CONFIDENCIAL]. 455. O consumo nacional aparente de anidrido ftálico apresentou o seguinte comportamento: redução de 1,6%, de P1 a P2; crescimento de 34,3%, de P2 a P3; queda de 24,0%, de P3 para P4; e aumento de 4,1%, de P4 para P5. Ao analisar os extremos da série (P1 a P5), observou-se um crescimento do consumo nacional aparente de 4,6%. 456. Levando-se em conta a participação do volume importado da origem investigada em relação ao volume total importado, constataram-se elevações sucessivas, com exceção de P4. As importações investigadas representaram [RESTRITO] % do total importado em P1, [RESTRITO] % em P2, [RESTRITO] % em P3, [RESTRITO] % em P4 e [RESTRITO] % em P5. Assim, de P1 a P5, verificou-se um acréscimo de [RESTRITO] p.p. na participação da origem investigada no total importado pelo Brasil. 457. Já a participação das importações investigadas no consumo nacional aparente, considerado o tolling, teve comportamento semelhante: [RESTRITO] p.p., de P1 a P2; [RESTRITO] p.p., de P2 a P3; [RESTRITO] p.p., de P3 a P4; e [RESTRITO] p.p., de P4 a P5. Considerando todo o período (P1 a P5), a participação das importações investigadas no consumo nacional aparente cresceu [RESTRITO] p.p. 458. Observou-se que a relação entre as importações investigadas e a produção nacional cresceu ao longo de todo o período investigado, exceto no período de P3 a P4 ([RESTRITO] p.p.): [RESTRITO] p.p. (de P1 a P2); [RESTRITO] p.p. (de P2 a P3); e [RESTRITO] p.p. (de P4 a P5). Assim, ao se considerar todo o período de análise, essa relação, que era de [RESTRITO] % em P1, passou a [RESTRITO] % em P5, representando aumento acumulado de [RESTRITO] p.p. 5.3 Da conclusão a respeito das importações 459. No período de investigação de dano, as importações a preços de dumping cresceram significativamente: a) em termos absolutos, tendo passado de [RESTRITO] t em P1 para [RESTRITO] t em P5 (aumento de [RESTRITO] t), equivalente a aumento de 2.175,6%; b) relativamente ao mercado brasileiro, dado que a participação dessas importações passou de [RESTRITO] % em P1 para [RESTRITO] % em P5; c) relativamente ao consumo nacional aparente, dado que a participação dessas importações passou de [RESTRITO] % em P1 para [RESTRITO] % em P5; d) em relação à produção nacional, pois, em P1, representavam [RESTRITO] % desta produção e em P5 já correspondiam a [RESTRITO] % do volume total produzido no País. 460. Diante desse quadro, constatou-se aumento substancial das importações a preços de dumping, tanto em termos absolutos quanto em relação à produção nacional, ao mercado brasileiro e ao consumo nacional aparente. 461. Além disso, as importações alegadamente objeto de dumping foram realizadas a preço CIF mais baixo que o preço CIF das importações brasileiras das demais origens em três dos cinco períodos analisados, com exceção de P1 e P4. 6. DO DANO 462. De acordo com o disposto no art. 30 do Decreto nº 8.058, de 2013, a análise de dano deve fundamentar-se no exame objetivo do volume das importações a preços de dumping, no seu efeito sobre os preços do produto similar no mercado brasileiro e no consequente impacto dessas importações sobre a indústria doméstica. 463. Conforme explicitado no item 5 deste documento, considerou-se o período de julho de 2022 a junho de 2023. 6.1 Dos indicadores da indústria doméstica 464. Como já demonstrado anteriormente, de acordo com o previsto no art. 34 do Decreto nº 8.058, de 2013, a indústria doméstica foi definida como a linha de produção de anidrido ftálico da Petrom, responsável por 62,0% da produção do produto similar fabricado no Brasil em P5, conforme informações contidas no item 1.4. Dessa forma, os indicadores considerados refletem os resultados alcançados pela citada linha de produção. 465. O período de análise dos indicadores da indústria doméstica compreendeu os mesmos períodos utilizados na análise das importações. 466. Para uma adequada avaliação da evolução dos dados em moeda nacional, apresentados pela peticionária, os valores correntes foram atualizados com base no Índice de Preços ao Produtor Amplo - Origem (IPA-OG) - Produtos Industriais, da Fundação Getúlio Vargas, [RESTRITO]. 467. De acordo com a metodologia aplicada, os valores em reais correntes de cada período foram divididos pelo índice de preços médio do período, multiplicando-se o resultado pelo índice de preços médio de P5. Essa metodologia foi aplicada a todos os valores monetários em reais apresentados. 468. Cabe ressaltar também que os indicadores apresentados a seguir já incorporam os resultados obtidos em decorrência da verificação in loco realizada na empresa Petrom. 6.1.1 Da evolução global da indústria doméstica 6.1.1.1 Dos indicadores de venda e participação no mercado brasileiro 469. A tabela a seguir apresenta, entre outras informações, as vendas da indústria doméstica de fabricação própria, destinadas ao mercado interno e externo, conforme informadas pela peticionária. Cabe ressaltar que as vendas são apresentadas líquidas de devoluções, e que, como houve consumo cativo, o valor do mercado brasileiro não é igual ao consumo nacional aparente. Dos Indicadores de Venda e Participação no Mercado Brasileiro e no Consumo Nacional Aparente (em t) - [RESTRITO] P1 P2 P3 P4 P5 P1 - P5 Indicadores de Vendas A. Vendas Totais da Indústria Doméstica 100,0 73,9 121,6 119,5 84,5 [ R ES T . ] A1. Vendas no Mercado Interno 100,0 72,8 125,5 115,1 91,7 [ R ES T . ] A2. Vendas no Mercado Externo 100,0 84,4 83,7 162,2 15,3 [ R ES T . ] Mercado Brasileiro e Consumo Nacional Aparente (CNA) B. Mercado Brasileiro 100,0 97,2 138,1 104,6 103,1 [ R ES T . ] C. CNA 100,0 98,4 132,3 100,5 104,6 [ R ES T . ] Representatividade das Vendas no Mercado Interno Participação nas Vendas Totais {A1/A} 100,0 98,5 103,2 96,3 108,5 Participação no Mercado Brasileiro {A1/B} 100,0 74,9 90,9 110,1 88,9 Participação no CNA {A1/C} 100,0 73,9 94,9 114,5 87,7 Fonte: RFB e Indústria Doméstica. Elaboração: DECOM. 470. Observou-se que o volume de vendas destinado ao mercado interno apresentou o seguinte comportamento: diminuição de 27,2% de P1 para P2, aumento de 72,5% de P2 para P3; seguidos de quedas de 8,3% de P3 para P4 e de 20,3% de P4 para P5. Ao se considerar todo o período de investigação (de P1 para P5), o volume de vendas da indústria doméstica retrocedeu 8,3%.Fechar