DOU 28/07/2025 - Diário Oficial da União - Brasil

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Nº 140, segunda-feira, 28 de julho de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
Variação
-
123,0%
221,7%
25,6%
(123,6%)
+78,1%
D. Despesas Operacionais
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(72,8%)
133,0%
9,6%
(21,4%)
(45,4%)
D1. Despesas Gerais e
Administrativas
100,0
95,2
61,2
54,6
57,8
[ CO N F. ]
D2. Despesas com Vendas
100,0
72,5
68,1
97,1
76,4
[ CO N F. ]
D3. Resultado Financeiro (RF)
(100,0)
(635,2)
(152,8)
64,0
(11,7)
[ CO N F. ]
D4. Outras Despesas (Receitas)
Operacionais (OD)
100,0
23,9
89,2
49,4
24,4
[ CO N F. ]
E. Resultado Operacional
{C-D}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
92,7%
(23,0%)
42,4%
(702,6%)
+ 58,4%
F. Resultado Operacional
(exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
63,8%
56,8%
87,2%
(1.908,8%)
+59,7%
G. Resultado Operacional
(exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
61,2%
99,0%
2.089,2%
(658,1%)
+56,4%
Margens de Rentabilidade (em número-índice de %)
H. Margem Bruta
{C/A}
-100,0
23,3
81,4
86,0
- 27,9
-
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
I. Margem Operacional
{E/A}
-100,0
-7,3
-10,1
-4,6
-54,1
-
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
J. Margem Operacional (exceto RF)
{ F/ A }
-100,0
-37,7
-17,5
-1,8
-52,6
-
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
K. Margem Operacional
(exceto RF e OD)
{G/A}
-100,0
-40,0
0,0
7,4
-56,8
-
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
735. Com relação à variação do resultado bruto da indústria doméstica ao
longo do período em análise, houve aumento de 123,0%, entre P1 e P2 e 221,7% de P2
para P3. De P3 para P4, houve crescimento de 25,6%, e, entre P4 e P5, o indicador
diminuiu 123,6%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado bruto
da indústria doméstica apresentou expansão de 78,1%, considerado P5 em relação ao
início do período avaliado (P1).
736. Avaliando a variação do resultado operacional no período analisado,
entre P1 e P2, verificou-se aumento de 92,7%. Averiguou-se ainda queda de 23,0%, entre
P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 42,4%, e, entre P4 e P5, o
indicador revelou retração de 702,6%. Analisando-se todo o período, o resultado
operacional apresentou diminuição da deterioração da ordem de 59,9%, considerado P5
em relação a P1. Destaca-se que a empresa operou em prejuízo operacional em todos os
períodos de análise.
737.
Observou-se que
o
resultado
operacional, excetuado
o
resultado
financeiro, cresceu 63,8%, de P1 para P2, e 56,8%, de P2 para P3. Nos períodos
subsequentes, houve aumento de 87,2%, entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre
P4 e P5, houve diminuição de 1.908,8%. Ao se considerar todo o período de análise, o
indicador de resultado operacional, excetuado o resultado financeiro, revelou variação
positiva de 59,7% em P5, comparativamente a P1. Destaca-se que a empresa operou em
prejuízo operacional, exceto resultado financeiro, em todos os períodos de análise.
738. Com relação à variação de resultado operacional, excluídos o resultado
financeiro e outras despesas, ao longo do período em análise, houve aumento de 61,2%,
entre P1 e P2, e de 99,0% de P2 para P3. De P3 para P4, houve nova melhora de
2.089,2%, alcançando valor positivo, e, entre P4 e P5, o indicador voltou a reduzir, agora,
em 658,1%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado operacional,
excluídos o resultado financeiro e outras despesas, apresentou expansão de 56,4%,
considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). Excetuando P4, a empresa
operou em prejuízo operacional, exceto resultado financeiro e outras despesas, em todos
os períodos de análise.
739. Observaram-se aumentos sucessivos no indicador de margem bruta de P1
a P4: [CONFIDENCIAL]. No período subsequente (P4 para P5), verificou-se redução de
[CONFIDENCIAL], que não foi suficiente para reverter a tendência de crescimento
observada no início da série. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de
margem bruta revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL] em P5, comparativamente a
P1, tendo, contudo, alcançado valor negativo em P5.
740. Com relação à variação de margem operacional ao longo do período em
análise, houve aumento de [CONFIDENCIAL], de P1 para P2. De P2 para P3, detectou-se
redução de [CONFIDENCIAL], enquanto de P3 para P4, houve novo aumento de
[CONFIDENCIAL], e, de P4 para P5, nova contração de [CONFIDENCIAL]. Ao se considerar
toda a série analisada, o indicador de margem operacional apresentou expansão de
[CONFIDENCIAL], considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1). A
indústria doméstica operou com margem operacional negativa ao longo de todo o
período analisado.
741. Avaliando-se a variação de margem operacional, exceto resultado
financeiro, no período analisado, verificou-se expansão de [CONFIDENCIAL], de P1 para
P2. De P2 para P3, apurou-se elevação de [CONFIDENCIAL] e de [CONFIDENCIAL] de P3
para P4. Por sua vez, de P4 para P5, identificou-se retração de [CONFIDENCIAL].
Analisando-se todo o período, a margem operacional, exceto resultado financeiro,
apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] , considerado P5 em relação a P1.
742. Observou-se que o indicador de margem operacional, excluído o
resultado financeiro e outras despesas, aumentou [CONFIDENCIAL], de P1 para P2,
mantendo-se estável no período subsequente. De P3 para P4, averiguou-se novo aumento
de [CONFIDENCIAL], seguido de retração de [CONFIDENCIAL], de P4 para P5. Ao se
considerar todo o período de análise, o indicador de margem operacional, excluído o
resultado financeiro e outras despesas, variou positivamente de [CONFIDENCIAL] em P5,
ao ser comparado a P1, porém a margem continuou negativa.
743. A tabela a seguir apresenta o demonstrativo de resultados obtido com a
venda do produto similar no mercado interno, por tonelada.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade
(R$/t) e em número-índice de R$/t)
[ CO N F I D E N C I A L ] / [ R ES T R I T O ]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
A. Receita Líquida
Mercado Interno
[ R ES T . ]
[ R ES T . ]
[ R ES T . ]
[ R ES T . ]
[ R ES T . ]
[ R ES T . ]
Variação
-
1,3%
2,9%
22,8%
(15,1%)
+8,7%
B. Custo do Produto Vendido -
CPV
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(3,9%)
0,4%
22,6%
(10,7%)
+5,5%
C. Resultado Bruto
{A-B}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
124,3%
246,2%
30,8%
(128,1%)
+69,0%
D. Despesas Operacionais
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(71,2%)
150,7%
14,1%
(6,4%)
(22,8%)
D1. Despesas Gerais e
Administrativas
100,0
101,0
69,8
64,9
81,8
[ CO N F. ]
D2. Despesas com Vendas
100,0
76,9
77,8
115,3
108,1
[ CO N F. ]
D3. Resultado Financeiro (RF)
-100,0
-673,6
-174,3
76,1
-16,6
[ CO N F. ]
D4. Outras Despesas (Receitas)
Operacionais (OD)
100,0
25,3
101,8
58,6
34,6
[ CO N F. ]
E. Resultado Operacional
{C-D}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
92,2%
(32,4%)
40,1%
(855,7%)
+ 41,1%
F. Resultado Operacional
(exceto RF)
{C-D1-D2-D4}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
61,6%
53,6%
86,6%
(2.291,9%)
+43,0%
G. Resultado Operacional
(exceto RF e OD)
{C-D1-D2}
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
58,9%
98,9%
2.171,1%
(764,5%)
+38,4%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
744. Observou-se que o indicador de CPV unitário diminuiu 3,9%, de P1 para
P2, seguido de aumentos sucessivos de 0,4% (de P2 para P3) e de 22,6% (de P3 para P4).
Considerando o intervalo entre P4 e P5, houve retração de 10,7%. Ao se considerar todo
o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação positiva de 5,5% em
P5, comparativamente a P1.
745. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período
em análise, houve expansão de 124,3%, entre P1 e P2, e 246,2% de P2 para P3. De P3
para P4, houve novo crescimento de 30,8%, e, entre P4 e P5, o indicador reduziu 128,1%.
Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de resultado bruto unitário expandiu-
se 69,0%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
746. Avaliando-se a variação de resultado operacional unitário no período
analisado, entre P1 e P2, verificou-se aumento de 92,2%. Em seguida, apurou-se redução
de 32,4%, entre P2 e P3, seguida de nova expansão de 40,1%, de P3 para P4. Por fim,
notou-se redução significante no período entre P4 e P5, quando o resultado operacional
unitário decaiu 855,7%. Analisando-se todo o período, o resultado operacional unitário
apresentou melhora da ordem de 41,1%, considerado P5 em relação a P1. Destaca-se que
a empresa apresentou resultado operacional unitário negativo em todos os períodos.
747. Observou-se que o indicador de resultado operacional unitário, excetuado
o resultado financeiro, aumentou sucessivamente no período entre P1 e P4: 61,6% (de P1
para P2), 53,6% (de P2 para P3) e 86,6% (de P3 para P4). Considerando o intervalo entre
P4 e P5, houve retração significante de 2.291,9%. Ao se considerar todo o período de
análise, o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o resultado financeiro,
revelou variação positiva de 43,0% em P5, comparativamente a P1. Destaca-se que a
empresa apresentou resultado operacional unitário, exceto resultado financeiro, negativo
em todos os períodos.
748. Com relação à variação de resultado operacional unitário, excluídos o
resultado financeiro e outras despesas, ao longo do período em análise, houve aumentos
sucessivos no período entre P1 e P4, sendo que de P1 para P2 observou-se expansão de
58,9%, de P2 para P3, aumento de 98,9%, e, ainda, novo aumento de 2.171,1% de P3
para P4. Entre P4 e P5, o indicador sofreu retração de 764,5%. Ao se considerar toda a
série analisada, o indicador de resultado operacional unitário, excluídos o resultado
financeiro e outras despesas, apresentou expansão de 38,4%, considerado P5 em relação
ao início do período avaliado (P1). Excetuando P4, a empresa operou em prejuízo
operacional unitário, exceto resultado financeiro e outras despesas, em todos os períodos
de análise.
6.1.2.3 Do fluxo de caixa, do retorno sobre investimentos e da capacidade
de captar recursos
749. Com relação aos próximos indicadores a serem analisados, cumpre
salientar que se referem às atividades totais da indústria doméstica e não somente às
operações relacionadas aos tubos de aço inoxidável austenítico.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos (em número-índice)
[ CO N F I D E N C I A L ]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
A. Fluxo de Caixa
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
335,7%
(117,0%)
210,7%
(619,2%)
(130,3%)
Retorno sobre Investimento
B. Lucro Líquido
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
637,5%
(16,6%)
(17,4%)
(68,9%)
+215,3%
C. Ativo Total
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(2,7%)
(1,9%)
(0,3%)
0,8%
(4,1%)
D. Retorno sobre
Investimento
Total (ROI)
-100,0
559,1
477,3
395,5
122,7
[ CO N F. ] .
Variação
-
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Capacidade de Captar Recursos
E. Índice de Liquidez Geral
( I LG )
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
26,0%
17,5%
19,6%
0,6%
+78,0%
F. Índice de Liquidez
Corrente (ILC)
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
[ CO N F. ]
Variação
-
(27,1%)
41,7%
13,4%
7,5%
+26,0%
Elaboração: DECOM
Fonte: RFB e Indústria Doméstica
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
750. Observou-se que o indicador de caixa líquido total gerado nas atividades
da indústria doméstica sofreu incremento da ordem de 335,7%, de P1 para P2, e reduziu
117,0%, de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 210,7%, entre P3
e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve diminuição de 619,2%. Ao se
considerar todo o período de análise, o indicador de caixa líquido total gerado nas
atividades da
indústria doméstica
revelou variação
negativa de
130,3% em
P5,
comparativamente a P1.
751. Observou-se que o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da
indústria doméstica cresceu [CONFIDENCIAL], de P1 para P2, e reduziu [CONFIDENCIAL],
de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve redução de [CONFIDENCIAL], entre P3
e P4, e diminuição de [CONFIDENCIAL], entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período
de análise, o indicador de taxa de retorno sobre investimentos da indústria doméstica
revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL] em P5, comparativamente a P1.
752. Observou-se que o indicador de liquidez geral cresceu 26,0%, de P1 para
P2, e aumentou 17,5%, de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de
19,6%, entre P3 e P4, e, considerando o intervalo entre P4 e P5, houve crescimento de
0,6%. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de liquidez geral revelou
variação positiva de 78,0% em P5, comparativamente a P1.
753. Com relação à variação de liquidez corrente ao longo do período em
análise, houve redução de 27,1%, entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3, detectou-se
ampliação de 41,7%. De P3 para P4, houve crescimento de 13,4%, e, entre P4 e P5, o
indicador demonstrou crescimento de 7,5%. Ao se considerar toda a série analisada, o
indicador de liquidez corrente apresentou expansão de 26,0%, considerado P5 em relação
ao início do período avaliado (P1).
6.1.2.4 Do crescimento da indústria doméstica
754. O volume de vendas da indústria doméstica para o mercado interno
decaiu em todos os períodos analisados. Ao final de P5, observou-se redução de 27,4%,
comparando-se ao volume registrado em P1. Nesse sentido, em termos absolutos, pode-
se constatar que o volume de vendas da indústria doméstica diminuiu no período de
avaliação de dano.

                            

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