DOU 28/07/2025 - Diário Oficial da União - Brasil
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Nº 140, segunda-feira, 28 de julho de 2025
ISSN 1677-7042
Seção 1
266. No que se refere à variação de resultado bruto da indústria doméstica ao
longo do período em análise, houve redução de 33,8% entre P1 e P2, enquanto de P2
para P3 foi possível detectar retração de 35,5%. De P3 para P4 houve crescimento de
230,7% e entre P4 e P5 o indicador sofreu elevação de 306,1%. Ao se considerar toda a
série analisada, o indicador de resultado bruto da indústria doméstica apresentou
expansão de 472,9%, considerado P5 em relação ao início do período avaliado (P1).
267. Avaliando a variação de resultado operacional no período analisado, entre
P1 e P2 verifica-se diminuição de 1.266,5%. É possível verificar ainda queda de 200,0% entre
P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 123,8%, e entre P4 e P5 o indicador
mostrou ampliação de 685,8%. Analisando-se todo o período, o resultado operacional
apresentou expansão da ordem de 6.432,9%, considerado P5 em relação a P1.
268. Observou-se que o indicador de resultado operacional, excetuado o
resultado financeiro, diminuiu 122,6% de P1 para P2 e registrou variação negativa de 357,1%
de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 251,7% entre P3 e P4 e
considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 496,3%. Ao se considerar todo
o período de análise, o indicador de resultado operacional, excetuado o resultado financeiro,
revelou variação positiva de 835,4% em P5, comparativamente a P1.
269. Com relação à variação de resultado operacional, excluídos o resultado
financeiro e outras despesas e receitas operacionais, ao longo do período em análise,
houve redução de 62,5% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível detectar
retração de 152,2%. De P3 para P4 houve crescimento de 834,2%, e entre P4 e P5 o
indicador sofreu elevação de 429,9%. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador
de resultado operacional, excluídos o resultado financeiro e outras despesas e receitas
operacionais, apresentou expansão de 662,5%, considerado P5 em relação ao início do
período avaliado (P1).
270. Observou-se que o indicador de margem bruta diminuiu [CONFIDENCIAL]
p.p. de P1 para P2 e se reduziu em [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Nos períodos
subsequentes, houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P3 e P4 e crescimento de
[CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o
indicador de margem bruta revelou variação positiva de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5,
comparativamente a P1.
271. Com relação à variação de margem operacional ao longo do período em
análise, houve redução de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P1 e P2. De P2 para P3 é possível
detectar retração de [CONFIDENCIAL] p.p., enquanto de P3 para P4 houve crescimento de
[CONFIDENCIAL] p.p. e de P4 para P5 revelou-se ter havido elevação de [CONFIDENCIAL]
p.p. Ao se considerar toda a série analisada, o indicador de margem operacional
apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] p.p., considerado P5 em relação ao início do
período avaliado (P1).
272.
Avaliando a
variação
de
margem operacional,
exceto
resultado
financeiro, no período analisado, verifica-se diminuição de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P1
e P2. De P2 para P3 verifica-se uma queda de [CONFIDENCIAL] p.p., enquanto de P3 para
P4 houve crescimento de [CONFIDENCIAL] p.p. Por sua vez, entre P4 e P5 é possível
identificar ampliação de [CONFIDENCIAL] p.p. Analisando-se todo o período, a margem
operacional, exceto resultado financeiro, apresentou expansão de [CONFIDENCIAL] p.p.,
considerado P5 em relação a P1.
273. Observou-se que o indicador de margem operacional, excluído o resultado
financeiro e outras despesas e receitas operacionais diminuiu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1
para P2 e se reduziu em [CONFIDENCIAL] p.p. de P2 para P3. Nos períodos subsequentes,
houve aumento de [CONFIDENCIAL] p.p. entre P3 e P4 e crescimento de [CONFIDENCIAL] p.p.
entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de margem
operacional, excluído o resultado financeiro e outras despesas e receitas operacionais revelou
variação positiva de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
Demonstrativo de Resultado no Mercado Interno por Unidade (em número-índice de R$/t)
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
A. Receita Líquida
Mercado Interno
100,0
90,2
86,4
97,1
127,1
-
Variação
-
(9,8%)
(4,2%)
12,4%
30,9%
+ 27,1%
B. Custo do Produto Vendido -
CPV (número-índice)
100,0
95,2
94,6
98,8
97,2
-
Variação
-
(4,8%)
(0,7%)
4,5%
(1,7%)
(2,8%)
C. Resultado Bruto
{A-B} (número-índice)
100,0
46,8
16,2
82,4
382,0
-
Variação
-
(53,2%)
(65,4%)
408,5%
363,9%
+ 282,0%
D. Despesas Operacionais (número-índice)
100,0
106,5
108,2
54,8
110,1
-
Variação
-
6,5%
1,6%
(49,4%)
101,0%
+ 10,1%
D1. Despesas Gerais e
Administrativas (número-índice)
100,0
95,7
67,8
78,9
107,4
-
D2. Despesas com Vendas (número-índice)
100,0
78,1
66,7
78,6
107,5
-
D3. Resultado Financeiro (RF) (número-
índice)
100,0
105,4
154,2
32,5
63,6
-
D4. Outras Despesas (Receitas)
Operacionais (OD) (número-índice)
100,0
134,2
73,0
64,8
216,9
-
E. Resultado Operacional
{C-D} (número-índice)
100,0
(825,1)
(1.328,3)
485,2
4.356,0
-
Variação
-
(925,1%)
(61,0%)
136,5%
797,7%
+ 4.256,0%
F. Resultado Operacional
(exceto RF)
{C-D1-D2-D4} (número-índice)
100,0
(16,0)
(39,2)
91,6
623,7
-
Variação
-
(116,0%)
(145,3%)
333,3%
581,2%
+ 523,7%
G. Resultado Operacional
(exceto RF e OD)
{C-D1-D2} (número-índice)
100,0
26,5
(7,4)
84,0
508,4
100,0
Variação
-
(73,5%)
(128,0%)
1.228,9%
505,4%
+ 408,4%
274. Observou-se que o indicador de CPV unitário diminuiu 4,8% de P1 para
P2 e se reduziu em 0,7% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de
4,5% entre P3 e P4 e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve diminuição de 1,7%.
Ao se considerar todo o período de análise, o indicador de CPV unitário revelou variação
negativa de 2,8% em P5, comparativamente a P1.
275. Com relação à variação de resultado bruto unitário ao longo do período
em análise, houve redução de 53,2% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível
detectar retração de 65,4%. De P3 para P4 houve crescimento de 408,4% e entre P4 e P5
o indicador sofreu elevação de 363,9%. Ao se considerar toda a série analisada, o
indicador de resultado bruto unitário apresentou expansão de 282,0%, considerado P5 em
relação ao início do período avaliado (P1).
276. Avaliando a variação de resultado operacional unitário no período
analisado, entre P1 e P2 verifica-se diminuição de 925,1%. É possível verificar ainda queda
de 61,0% entre P2 e P3, enquanto de P3 para P4 houve crescimento de 136,5% e entre
P4 e P5 o indicador mostrou ampliação de 797,6%. Analisando-se todo o período,
resultado operacional unitário apresentou expansão da ordem de 4.256,0%, considerado
P5 em relação a P1.
277. Observou-se que
o indicador de resultado
operacional unitário,
excetuado o resultado financeiro, diminuiu 116,0% de P1 para P2 e se reduziu em 145,3%
de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 333,3% entre P3 e P4 e
considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 581,2%. Ao se considerar
todo o período de análise, o indicador de resultado operacional unitário, excetuado o
resultado financeiro, revelou variação positiva de 523,7% em P5, comparativamente a
P1.
278. Com relação à variação de resultado operacional unitário, excluídos o
resultado financeiro e outras despesas e receitas operacionais, ao longo do período em
análise, houve redução de 73,5% entre P1 e P2, enquanto de P2 para P3 é possível
detectar retração de 128,0%. De P3 para P4 houve crescimento de 1.228,9% e entre P4
e P5, o indicador sofreu elevação de 505,4%. Ao se considerar toda a série analisada, o
indicador de resultado operacional unitário, excluídos o resultado financeiro e outras
despesas e receitas operacionais, apresentou expansão de 408,4%, considerado P5 em
relação ao início do período avaliado (P1).
7.2.3 Do fluxo de caixa e do retorno sobre investimentos
279. A respeito dos próximos indicadores, cumpre frisar que se referem às
atividades totais da indústria doméstica, e não somente às operações relacionadas a tubos
de aço carbono sem costura.
Do Fluxo de Caixa, Retorno sobre Investimentos e Capacidade de Captar Recursos
[ CO N F I D E N C I A L ]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Fluxo de Caixa
A. Fluxo de Caixa (número-índice)
(100,00)
29,45
(15,65)
2,03
(33,07)
-
Variação
-
129,5%
(153,1%)
113,0%
(1.725,6%)
+ 66,9%
Retorno sobre Investimento
B. Lucro Líquido (número-índice)
(100,0)
116,0
216,4
(276,6)
(313,1)
-
Variação
-
202,7%
39,0%
(215,5%)
(18,5%)
(95,5%)
C. Ativo Total (número-índice)
100,0
101,8
116,0
137,7
143,7
-
Variação
-
(9,9%)
(15,1%)
7,3%
9,2%
(10,3%)
D. Retorno sobre Investimento
Total (ROI) (número-índice)
(100,0)
113,9
186,6
(200,8)
(217,9)
-
Variação
[Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial]
[Confidencial]
Capacidade de Captar Recursos
E. Índice de Liquidez Geral (ILG) (número-
índice)
100,0
102,7
94,6
93,3
81,9
-
Variação
-
2,7%
(7,8%)
(1,4%)
(12,2%)
(18,1%)
F. Índice de Liquidez Corrente (ILC) (número-
índice)
100,0
109,6
101,7
101,7
100,0
-
Variação
-
9,6%
(7,1%)
-
(1,7%)
-
Obs.: ROI = Lucro Líquido / Ativo Total; ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante;
ILG = (Ativo Circulante + Ativo Realizável Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
280. Foram verificadas oscilações no fluxo de caixa referente às atividades
totais da indústria doméstica, com aumento de 66,9% ao longo do período de análise de
continuação/retomada do dano.
281. Quanto ao retorno sobre investimento, verificou-se deterioração no
indicador total, ao considerar-se os extremos da série, de P1 a P5, de [CONFIDENCIAL]
p.p., com a maior queda tendo ocorrido de P3 a P4 ([CONFIDENCIAL] p.p.).
282. Quanto à capacidade de captar recursos, o Índice de Liquidez Geral (ILG)
apresentou aumento apenas de P1 para P2, de 2,7%. Nos outros períodos foram
observados decréscimos de 7,8% de P2 para P3, 1,4% de P3 para P4 e 12,2% de P4 para
P5. De P1 a P1 houve variação negativa de 18,1% desse indicador. Já com relação ao
Índice de Liquidez Corrente (ILC), o indicador aumentou de P1 para P2, em 9,6%. De P2
para P3 o índice diminuiu 7,1%, de P3 para P4 manteve-se estável e, por fim, de P4 para
P5 diminuiu 1,7%. Considerando os extremos da série, o ILC não apresentou variações.
7.3 Dos fatores que afetam os preços domésticos
7.3.1 Dos custos e da relação custo/preço
Dos Custos e da Relação Custo/Preço
[CONFIDENCIAL] / [RESTRITO]
P1
P2
P3
P4
P5
P1 - P5
Custos de Produção (em número-índice de R$/t)
Custo de Produção
(em R$/t)
{A + B}
[Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial]
Variação
-
(8,7%)
(0,5%)
4,6%
8,2%
+ 2,8%
A. Custos Variáveis (número-índice)
100,0
102,4
108,1
100,6
137,6
-
A1. Matéria-Prima (número-índice)
100,0
91,3
112,3
110,5
131,3
-
A2. Outros Insumos (número-índice)
100,0
112,3
93,1
91,6
110,8
-
A3. Utilidades (número-índice)
100,0
118,6
107,4
89,7
144,9
-
A4. Outros Custos Variáveis (número-índice) 100,0
110,5
107,6
89,7
167,8
-
B. Custos Fixos (número-índice)
100,0
76,9
68,4
87,9
57,5
-
B1. Depreciação (número-índice)
100,0
142,0
74,0
49,0
90,6
-
B2. Mão de obra manutenção (número-
índice)
100,0
141,1
41,3
60,7
73,3
-
B3. Apoio de área (número-índice)
100,0
129,9
67,2
64,7
110,6
-
B4. Apoio da empresa (número-índice)
100,0
144,5
88,6
46,7
80,0
-
B5. Outros custos fixos (número-índice)
100,0
15,1
64,5
121,0
25,3
-
Custo Unitário (em R$/t) e Relação Custo/Preço (em número-índice de %)
C. Custo de Produção Unitário
[Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial]
Variação
-
(8,7%)
(0,5%)
4,6%
8,2%
+ 2,8%
D. Preço no Mercado Interno
100,0
90,2
86,4
97,1
127,1
Variação
-
(9,8%)
(4,2%)
12,4%
30,9%
+ 27,1%
E. Relação Custo / Preço
{C/D}
[Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial]
Variação
[Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial] [Confidencial]
283. O custo de produção total unitário da indústria doméstica associado à
fabricação de tubos de aço carbono sem costura decresceu 8,7% de P1 para P2 e se
reduziu em 0,5% de P2 para P3. Nos períodos subsequentes, houve aumento de 4,7%
entre P3 e P4 e considerando o intervalo entre P4 e P5 houve crescimento de 8,2%. Ao
se considerar todo o período de análise, o indicador de custo unitário de revelou variação
positiva de 2,8% em P5, comparativamente a P1.
284. Por sua vez, observou-se que a participação do custo de produção no
preço de venda cresceu [CONFIDENCIAL] p.p. de P1 para P2 e [CONFIDENCIAL] p.p. de P2
para P3. Nos períodos subsequentes, houve reduções subsequentes de [CONFIDENCIAL]
p.p. entre P3 e P4 e [CONFIDENCIAL] p.p. entre P4 e P5. Ao se considerar todo o período
de análise, o indicador de participação do custo de produção no preço de venda revelou
variação negativa de [CONFIDENCIAL] p.p. em P5, comparativamente a P1.
7.4 Da conclusão sobre os indicadores da indústria doméstica
285. A partir da análise dos indicadores expostos, verificou-se que, durante o
período de análise de probabilidade de continuação ou retomada do dano:
a) as vendas da indústria doméstica no mercado interno aumentaram até P3,
e diminuíram entre P3 e P5, com aumento de 50,0% entre os extremos do período.
Apesar do aumento no volume de vendas de P1 para P5, o mercado brasileiro se
expandiu de forma mais acentuada (279,0% nesse período), levando a indústria doméstica
a perder participação nesse mercado. Houve piora na representatividade das vendas da
indústria doméstica no mercado brasileiro em todos os períodos, consolidando queda de
[RESTRITO] p.p. de P1 a P5;
b) as vendas da indústria doméstica destinadas à exportação diminuíram
somente de P1 para P2 e cresceram nos demais períodos. Ao se considerar toda a série
analisada, houve crescimento de 84,7%. Destaque-se que as exportações de tubos de aço
carbono sem costura da indústria doméstica representaram entre [RESTRITO]% das vendas
totais da Vallourec ao longo do período em análise;
c) a produção de tubos de aço carbono sem costura da indústria doméstica
teve diminuição apenas de P1 para P2, apresentando melhoras sucessivas a partir de P3.
Ao longo do período de revisão, houve aumento de 75,5%. Esse movimento da produção
foi acompanhado por oscilações na capacidade instalada, que, apesar das variações ao
longo do período analisado, apresentou variação pequena considerando os extremos da
série (-1,3%). Apesar do aumento da produção do produto similar ao longo do período,
o grau de ocupação da capacidade instalada diminuiu de P1 para P5 ([RESTRITO] p.p.) em
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